A importância da nutrição no cotidiano da sociedade
Nutrição é a ciência que estuda os alimentos e os nutrientes, aplicando-os às necessidades do organismo humano. Através de uma nutrição adequada, com todos os nutrientes necessários para o nosso organismo, é possível ter saúde. Em cada fase da nossa vida existe uma necessidade energética e nutricional diferente, de acordo com cada organismo. Da mesma forma, em estados de doenças, a demanda nutricional pode mudar e deve-se ter um cuidado alimentar diferenciado.
Os pilares da boa nutrição são equilíbrio, variedade e moderação. Alimentos gordurosos são contrabalançados por alimentos magros, e a ingesta de calorias é compensada por exercícios físicos para manter um peso ideal.
Desnutrição
A desnutrição é um problema que ocorre quando o organismo se encontra carente de nutrientes essenciais para seu funcionamento. Tal problema pode se originar por causa de dietas desbalanceadas, má alimentação, anorexia, má absorção dos nutrientes por parte do intestino, perda excessiva de nutrientes provocada por alguma doença, insuficiência renal e outros agravantes. Normalmente a desnutrição acontece em pessoas de baixa renda que não conseguem se alimentar da forma que o organismo precisa para funcionar bem.
Subnutrição
Subnutrição é o consumo insuficiente de nutrientes essenciais para a saúde, mata cerca de uma criança a cada seis segundos, pois debilita o organismo e facilita a contração de várias doenças como hemorragia gastrointestinal, dor de cabeça, visão dupla, raquitismo, osteoporose, escorbuto, edemas, aumento da glândula tireoide, doenças coronárias e outras.
A subnutrição na maioria dos casos é resultado da pobreza, pois alimentos são mercadorias e necessitam de recursos para serem comprados, mas existem outros fatores que colaboram com este índice como é o caso da produção voltada para a exportação e a perda de bons solos para o plantio.
TIPOS DE NUTRIENTES
Nutrientes são uma série de substâncias básicas presentes nos alimentos que o organismo necessita incorporar regularmente, de modo a formar os seus tecidos e a obter energia para desenvolver as suas funções.
Os nutrientes, igualmente denominados nutrimentos, são os produtos finais da digestão, ou seja, os pequenos fragmentos dos alimentos, libertados pela ação dos fermentos digestivos e que, em virtude das suas reduzidas dimensões, conseguem atravessar as paredes intestinais, passando para a circulação sanguínea, sendo assim distribuídos pelo organismo. Existem seis classes de nutrientes: os hidratos de carbono (carboidratos), as proteínas, as gorduras, as vitaminas, os minerais e a água.
A função destes nutrientes é diversa. Alguns (como as proteínas e alguns minerais) têm, sobretudo, uma função plástica ou estrutural, pois o organismo utiliza-os, essencialmente, para fabricar e regenerar os seus tecidos. Outros, como os hidratos de carbono e as gorduras, têm acima de tudo uma função energética, pois são utilizados para obter a energia necessária para o metabolismo, ou seja, para as múltiplas rarefacções químicas que sustentam a vida, para manter o calor corporal, para os movimentos dos músculos nas atividades quotidianas... E outros, como muitos dos minerais e as vitaminas, têm uma função reguladora, pois modulam as ditas reações químicas e a atividade dos diferentes tecidos orgânicos. Por último, a água também é considerada um nutriente, porque faz parte de todos os tecidos e constitui o meio através do qual são efetuados todos os processos metabólicos. Conhecer os diferentes tipos de nutrientes, as suas características e necessidades que o organismo tem de cada um deles, é um passo prévio elementar para poder assentar as bases de uma alimentação saudável.
TIPOS DE OBESIDADE
Quando o excesso de peso se torna crônico, ele passa a
ser considerada obesidade, que por sua vez pode sofrer outras complicações e se
agravar, chegando ao estágio da chamada obesidade
mórbida. O que muita gente desconhece é que existem vários tipos de obesidade e com diferentes pontos de partida
para o desenvolvimento da doença. Quanto maior a demora em se iniciar um
tratamento, mais essa grave enfermidade ficará arraigada ao organismo,
dificultando o retorno a um corpo saudável. Por isso, o aconselhável é manter a
rotina de se verificar, regularmente, qual o peso indicado na balança. Dessa
forma, será mais fácil exercer um controle sobre o IMC (índice de massa
corporal). Quando este apontar a casa dos 26, significa que o indivíduo está
acima do peso e deve ficar atento a fim de não entrar em um estado de
obesidade. Confiram a seguir, quais são as diversas manifestações desse mal.
A
obesidade genética
Abrange,
aproximadamente, 4% da população brasileira. Neste caso, o indivíduo já nasce
com o metabolismo totalmente descontrolado e lento em função das
características de seus genes herdados dos pais. O recomendável é que já fase
infantil seja iniciado um tratamento com o auxílio e avaliação de um médico
endocrinologista.
A
obesidade nutricional
Essa variante é
decorrente de uma péssima dieta alimentar, frágil na ingestão dos nutrientes
essenciais ao bom e pleno funcionamento do organismo. As pessoas acometidas por
esse tipo de obesidade consomem, descontroladamente, carboidratos, proteínas e
demais alimentos com excesso de gordura. Para piorar o quadro, geralmente esses
indivíduos ingerem poucas porções de verduras e legumes. Isso gera uma alta
concentração de calorias e, por conseguinte, acarreta a obesidade nutricional.
A
obesidade comportamental
Nessa vertente,
os péssimos hábitos adquiridos ao longo da vida é que acabam levando a um
estado de obesidade. Trata-se de pessoas que não praticam atividades físicas
regulares e sempre fazem suas refeições de modo acelerado e sem mastigar
corretamente a comida. A obesidade comportamental se acentua quando em
determinadas fases da vida, como no período de gestação, as pessoas adquirem o
hábito de se alimentar constantemente mesmo quando já estão em estado de
saciedade.
A
obesidade psicológica
Quando o estado
emocional não vai bem, a tendência é desenvolver uma alimentação exagerada.
Assim como existem pessoas que, quando passam por um trauma nervoso ou estão,
por algum motivo, extremamente tristes compram produtos na ânsia de preencher
um vazio descomunal, outras tentam aplacar o mesmo mal comendo. A quantidade e
a regularidade do consumo compulsivo de alimentos podem variar conforme o nível
de depressão pelo qual as pessoas afetadas estejam passando.
A
obesidade oriunda de certos remédios
Se a depressão não provocar a obesidade é necessário
atenção para que os medicamentos antidepressivos não o façam, pois suas
fórmulas possuem componentes que também podem causar
a obesidade. Outros medicamentos com efeito análogo são os
corticoides e o estrogênio.
A
obesidade vinculada ao fumo
Muitas pessoas,
ao estancar o vício arraigado ao fumo do cigarro, passam por um processo
interno que pode culminar no surgimento da obesidade. Isso se dá porque o
principal agente ativo do cigarro, a nicotina, age como elemento inibidor do
apetite.
DISTÚRBIOS ALIMENTARES
Os
distúrbios alimentares são um conjunto de doenças, em que uma pessoa está tão
preocupada com a comida e o seu peso que muita das vezes não consegue pensar
noutra coisa. Os principais tipos de distúrbios alimentares são a anorexia
nervosa, bulimia nervosa e compulsão alimentar.
Os
distúrbios alimentares na adolescência aparecem frequentemente, mas também
podem se desenvolver durante a infância ou mais tarde na vida.
Os
distúrbios alimentares não diferem entre género, raça , classe ou idade. Eles
podem afectar qualquer um. A maioria das pessoas com distúrbios alimentares são
mulheres, mas os homens também começam a ter distúrbios alimentares.
Ao contrário
do que se pensa um distúrbio alimentar não se baseia apenas em comida.
Um distúrbio
alimentar pode passar despercebido por um longo período de tempo, e geralmente
quando é reconhecido quem sofre com a doença nega que tem problemas
alimentares.
Estes
distúrbios geralmente coexistem com outras doenças como a depressão o abuso de
substâncias ou a ansiedade.
Os
distúrbios alimentares podem causar graves problemas físicos e pode até ser
fatal.
O tratamento
para os distúrbios alimentares geralmente envolve psicoterapia, educação
nutricional, aconselhamento familiar, medicamentos e hospitalização.
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