De acordo com estudos científicos, a atividade
regular é capaz de melhorar a glicose, as funções cardíacas e respiratórias e
ainda fazer a manutenção da força muscular
"À medida que ela melhora a performance,
porém, o controle glicêmico começa a melhorar e isso passa a ser um educador
para o diabético”, diz Levimar Araújo, endocrinologista e professor de
fisiologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
É mais do que comprovado que a prática de
exercícios físicos traz benefícios infindáveis para a saúde das pessoas. No
caso de pacientes com diabetes, a recomendação deve ser redobrada, afirmaram os
especialistas durante o Congresso de Endocrinologia e Metabologia realizado na
cidade de Gramado, no Rio Grande do Sul. Sem o estímulo e a informação correta,
os diabéticos podem evitar a prática de atividades físicas devido ao risco de
provocar hipoglicemia.
“Quanto pior o condicionamento físico da pessoa, maior a chance de ela ter hipoglicemia e maior o consumo de energia. À medida que ela melhora a performance, porém, o controle glicêmico começa a melhorar e isso passa a ser um educador para o diabético”, diz Levimar Araújo, endocrinologista e professor de fisiologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
O que precisa ocorrer – segundo os especialistas – é uma orientação individualizada sobre a prática de exercícios físicos. Quando um paciente vai ao consultório médico, é necessário observar o condicionamento, saber quais são suas limitações e quais medicamentos ele consome. De acordo com pesquisas científicas citadas durante a mesa redonda, a atividade regular é capaz de melhorar a glicose, as funções cardíacas e respiratórias, manter a força muscular do diabético e ainda reduzir de forma significativa a mortalidade do diabético.
William Ricardo Komatsu, professor de educação Física da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) ressalta que tanto o exercício aeróbico quanto a musculação podem ser benéficos para os pacientes. “Não adianta impor exercício, tem que ser o que o paciente tiver mais afinidade. Atletas diabéticos têm as mesmas condições que os não-diabéticos”, disse, durante a palestra.
“Quanto pior o condicionamento físico da pessoa, maior a chance de ela ter hipoglicemia e maior o consumo de energia. À medida que ela melhora a performance, porém, o controle glicêmico começa a melhorar e isso passa a ser um educador para o diabético”, diz Levimar Araújo, endocrinologista e professor de fisiologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
O que precisa ocorrer – segundo os especialistas – é uma orientação individualizada sobre a prática de exercícios físicos. Quando um paciente vai ao consultório médico, é necessário observar o condicionamento, saber quais são suas limitações e quais medicamentos ele consome. De acordo com pesquisas científicas citadas durante a mesa redonda, a atividade regular é capaz de melhorar a glicose, as funções cardíacas e respiratórias, manter a força muscular do diabético e ainda reduzir de forma significativa a mortalidade do diabético.
William Ricardo Komatsu, professor de educação Física da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) ressalta que tanto o exercício aeróbico quanto a musculação podem ser benéficos para os pacientes. “Não adianta impor exercício, tem que ser o que o paciente tiver mais afinidade. Atletas diabéticos têm as mesmas condições que os não-diabéticos”, disse, durante a palestra.
Araújo lembra que é preciso fazer o monitoramento
da glicemia durante a atividade. “Acho importante saber a glicemia antes,
durante e ao final da atividade física. Assim, o diabético vai conhecer o
próprio corpo dele e também mensura a glicose para poder se alimentar”, afirmou
Araújo.
Restrições – Os especialistas lembram que é preciso ter um cuidado maior com pacientes com doenças como nefropatia, doença do rim causada pela combinação de diabetes e hipertensão, a retinopatia, principal responsável pela cegueira, e a neuropatia, lesão que ocorre nos nervos e que pode causar dores nos membros, problema comum em diabéticos.
Restrições – Os especialistas lembram que é preciso ter um cuidado maior com pacientes com doenças como nefropatia, doença do rim causada pela combinação de diabetes e hipertensão, a retinopatia, principal responsável pela cegueira, e a neuropatia, lesão que ocorre nos nervos e que pode causar dores nos membros, problema comum em diabéticos.
“Se ele já tem neuropatia, não pode usar qualquer
tipo de calçado. Se tiver nefropatia ou retinopaita, é preciso ter mais atenção
no tipo de exercício que você vai prescrever”, orientou Araújo.
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